Ninguém se importa, Sabes, hoje só me apetecia chorar… Ontem e sexta também. Por vezes, as palavras fazem as pessoas se afastarem de nós. Por vezes, afasto pessoas de quem gosto por não saber interagir com elas, e por isso sempre prefiro ficar sozinha. Fico triste… é difícil ser assim. Prefiro ser sozinha, calada, na minha. Mas amo ser alegre e divertida, e talvez isso também seja chato. Então… o que posso ser, se serei sempre julgada? Deus, Tu sempre foste o que encontrei em mim, o que fechou o meu “eu” de se dar demais, de amar demais… De amar a essência do ser humano, de tentar ver além daquilo que estava ali à frente. Perdoa-me, pois em mim os meus medos sempre encontraram lugar para ficarem guardados. Posso agradecer? Agradecer porque procurei um amigo e encontrei — mesmo que ele não quisesse o ser. Te agradeço por enviares alguém que teve um pouco de sensibilidade para ver além, que despertou em mim algo de bom e a esperança de pessoas que se procuram. Mas eu… eu estraguei ...
Do you still want me the way that I want myself? No. Because I don’t want you anymore. Mas sinto a tua falta. E a culpa é minha. Sinto falta daquela parte de mim que se apegou demasiado à tua imagem. Sinto-me burra por isso. Espera. Talvez não seja burrice. Eu não sou carente nem apegada… sou alguém de verdade. De carne e osso. Que não sabe esconder sentimentos, que não vive segundo as regras de uma sociedade que adora criar névoas. Eu preciso ser livre. Preciso entender ao menos onde estamos para saber para onde quero ir. O que me impressiona é viver num mundo sem intenções. Num mundo que sobrevive atrás de muitas caras, atrás do que não existe. Ser livre é também poder falar sem ser julgada, sem que imaginem segundas intenções. Sou um livro. E, nas minhas páginas, descubro que algumas delas nada têm a ver comigo. Mas ainda dói. Dói porque, conhecendo-me, sei que o meu futuro é uma joia brilhante. Mas não posso falar disso. Porque sei que ninguém acreditaria.