Ainda estou aqui, ainda sinto tudo aquilo que a nossa história desenrolou.
Meu sorriso, imagens de memórias partilhadas... Momentos certos bem passados mas que fazem agora parte de nosso passado.
Enterra-se a vontade de gritar, chorar pelo que eu perdi...
Integridade, gritar, pedir ao mundo o seu castigo, o karma lixado que sempre chega primeiro do que a vingança aos outros, mas que hoje não passa mais de um sonho, ilusão que ficará em minha história, não passará de uma memória infeliz onde eu fui tola, acreditei; onde o amor abençoou minha crueldade e tomou conta de mim de uma maneira esmagadora.
Eu tente... No fundo mudei, minhas culpas, nem tudo foi do sentido certo, nem tudo foi o tempo que buscou trazer a minha frente. Sinto vergonha, o calor de onde o sol já não vai poder aquecer! Hoje tenho receio pois meu coração tem bastantes mágoas, tem os riscos onde repousaram antes de tudo uma multidão de sorrisos.
Eu pensei, eu reagi, eu tentei mas mesmo assim arrependi-me de ter voltado sempre ao princípio.
Arrependi-me de lutar em vão, por um caminho que não deveria ter passado, por uma alegria que já não é encontrada; nossos rostos, felicidade guardada dentre dentes: Hoje mentira, porque ainda sinto, compaixão; ainda sinto tudo o que preciso para sair diante o que me incomoda!
Diante do que nada se importa, diante daquilo que deixei morrer e que em nada fazia sentido, mas hoje fica tudo bem explicado.
São as mentiras, um coração ferido que ainda sonha com arrependimento. São as caras desfeitas por perderem o brilho entre tudo o que poderia ter acontecido.
São ilusões, sonhos desfeitos, voltar tudo de novo e ainda assim ver que não importa que nada é bastante importante o suficiente para ser verdade.
Meus sonhos são importantes; meus sentimentos são o que sinto de verdade, não minto, não finjo e nem ao menos quero completar algo que já não me pertence mais.
Algo que pouco conheço, algo que revela diversas caras, por meu coração sentir o que sente; por não disfarçar meus desvaneios, por não saber o que deveria esconder!
Acredita, eu tentei, joguei para fora da melhor maneira possível o que entendi, mesmo que possa ter sido tão pouco naquele momento, a esperança;
Destroçou-me, por passar em cima do que não conseguia entender; do que não conseguia responder o porque?
Porque ?! Porque ?
Agora sobrou uma tempestade. Revoltante por ver-me tão impotente sem saber o que poderia fazer, como o poderia resolver, com o que posso contar de verdade.
Na verdade, porque sinto que só posso contar comigo mesma;
Só em mim própria poderia confiar;
Só em mim preciso guardar meu coração, para que ele não seja por mais vezes arrastado por entre as rochas de um mar furioso que só irá me arranhar cada vez mais.
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