Olá, meu nome foi a vida que escolheu, mas pode me chamar de apaixonada mesmo porque tudo o que esta vida me dá é um amor.
As coisas acontecem depressa, tal como nós nos conhecemos naquele dia, nem tudo é perfeito, muito menos nós! Muito menos eu! E ainda menos a minha vida...
Um certo dia, no final da noite depois de muitas horas dentro de uma balada qualquer em que a minha amiga que só queria se divertir acabou por me arrastar; o dia já nascia e lá estava eu, sozinha na saída da balada um pouco alegre demais por conta das bebidas e pela noite; minha amiga encontrou um cara no meio da festa e saiu de lá acompanhada com ele e eu como não quis atrapalhar preferi ficar na festa e depois pegar um táxi quando quisesse ir embora.
Tudo correria às mil maravilhas e sem problema nenhum se não fosse o fato de eu estar de férias numa cidade desconhecida e a única coisa que sabia era a morada da casa onde estava hospedada.
Àquela hora, saber onde pegar um táxi foi um desafio, tentei perguntar para algumas pessoas que saiam comigo da festa, mas como estavam bem pior do que eu não adiantou de nada.
Foi no meio desses pensamentos e tentativas sem sucesso que fui abordada por um cara, bem suspeito por sinal que só provou o que eu estava pensando... Sim aquilo era um assalto, e sim ele queria a minha bolsa com tudo o que estava dentro, carteira, celular, dinheiro, documentos, tudo... mas o pior foi quando ele se lembrou que eu estava ali quase sozinha na rua com poucas pessoas na rua, um pouco indefesa para poder me defender e com salto alto que me impediam de correr. Ele tentou me levar para um beco e disse :
' Voce é bonitinha demais para estar sozinha aqui! ' e passou a mão em mim de uma forma bem indesejada.
Naquele momento me senti nua, envergonhada, sem saber como reagir pois nunca tinha passado por isso, e quando ele me encurralou eu reagi tentando fugir daquela situação, mas ele continuou a acariciar os meus ombros e o meu rosto. Eu disse:' não por favor', e coloquei a bolsa entre o meu corpo e o dele, mas ele já não queria saber da bolsa.
Com as suas investidas continuei falando que ' Não, POR FAVOR! ' Até que ao tentar resistir ele me segurou com duas mãos contra a parede do prédio com força segurando meus braços e ignorou os meus gritos de pavor!
Empurrava, esperneava contra ele, gritava; mas ele insistia. Quando ele já estava tentado tirar as minhas calças, alguém aparece na esquina do beco com uma cara preocupada e se aproxima de mim e do homem que me assediava. Era um jovem alto e magro, de cabelos pretos e com uma barba por fazer. Por momentos pensei que poderia ser um cúmplice do ladrão por se aproximar sem receio dali. Mas depois entendi pela sua expressão que ele ouviu os meus gritos e queria ajudar.
Ele perguntou:
' Está tudo bem aí moça ?'
Os meus pensamentos só diziam 'NÃO', mas não consegui emitir um som pois o medo acaboi por paralisar meus instintos.
Ele continuou calmamente olhando para mim e depois para o homem que por momentos se sentiu intimidado com a presença dele. Acredito que ele também ficou surpreendido com a aparição repentina do jovem! Mas ele reagiu mais rápido do que eu, e sacou logo de uma faca que ele tinha enfiada nas calças e apontado para mim e virando-se para o rapaz disse , ' está tudo bem cara, agora vai embora daqui que eu vou acabar a minha conversa com a mocinha aqui!
O rapaz olhou para a faca pouco surpreendido, e depois olhou para mim. Surpreendente como a violência de hoje em dia já não assusta as pessoas, pelo menos não aquele jovem. Infelizmente a minha figura não era a mais bonita, as minhas calças quase abertas uma faca apontada para ao pescoço e estava agora a ser consumida por um calor repentino de terror, lágrimas quentes a rolarem pelos cantos dos olhos, mesmo sem emitir um som chorava, mesmo sem perceber já estava em pânico. Acredito que aquele jovem quando olhou para mim viu todo o desespero que eu tentava não ter e de algum modo corajoso continuou ali calmamente olhando para mim e o ladrão como se aquilo não estivesse acontecendo, como se eu não estivesse sendo ameaçada de estrupo e agora de levar uma facada de um marginal qualquer.
O criminoso percebeu o mesmo e ficou irritado, e acabou me empurrando para trás dele e em seguida apontou a faca em direção ao jovem para o ameaçar para ele ir embora. O homem recuou um pouco com as mãos estendidas querendo recuar e tentando argumentar com o ladrão sobre o porque ele estava fazendo aquilo e que ele me devia deixar ir em paz.
Quando me vi atrás do ladrão e percebi que ele estava concentrado no homem a minha frente, decidi agir o mais rápido que pude, acredito que ninguém nem mesmo esperava o que aconteceu a seguir, mas meu instinto agiu mais depressa do que eu!
As coisas acontecem depressa, tal como nós nos conhecemos naquele dia, nem tudo é perfeito, muito menos nós! Muito menos eu! E ainda menos a minha vida...
Um certo dia, no final da noite depois de muitas horas dentro de uma balada qualquer em que a minha amiga que só queria se divertir acabou por me arrastar; o dia já nascia e lá estava eu, sozinha na saída da balada um pouco alegre demais por conta das bebidas e pela noite; minha amiga encontrou um cara no meio da festa e saiu de lá acompanhada com ele e eu como não quis atrapalhar preferi ficar na festa e depois pegar um táxi quando quisesse ir embora.
Tudo correria às mil maravilhas e sem problema nenhum se não fosse o fato de eu estar de férias numa cidade desconhecida e a única coisa que sabia era a morada da casa onde estava hospedada.
Àquela hora, saber onde pegar um táxi foi um desafio, tentei perguntar para algumas pessoas que saiam comigo da festa, mas como estavam bem pior do que eu não adiantou de nada.
Foi no meio desses pensamentos e tentativas sem sucesso que fui abordada por um cara, bem suspeito por sinal que só provou o que eu estava pensando... Sim aquilo era um assalto, e sim ele queria a minha bolsa com tudo o que estava dentro, carteira, celular, dinheiro, documentos, tudo... mas o pior foi quando ele se lembrou que eu estava ali quase sozinha na rua com poucas pessoas na rua, um pouco indefesa para poder me defender e com salto alto que me impediam de correr. Ele tentou me levar para um beco e disse :
' Voce é bonitinha demais para estar sozinha aqui! ' e passou a mão em mim de uma forma bem indesejada.
Naquele momento me senti nua, envergonhada, sem saber como reagir pois nunca tinha passado por isso, e quando ele me encurralou eu reagi tentando fugir daquela situação, mas ele continuou a acariciar os meus ombros e o meu rosto. Eu disse:' não por favor', e coloquei a bolsa entre o meu corpo e o dele, mas ele já não queria saber da bolsa.
Com as suas investidas continuei falando que ' Não, POR FAVOR! ' Até que ao tentar resistir ele me segurou com duas mãos contra a parede do prédio com força segurando meus braços e ignorou os meus gritos de pavor!
Empurrava, esperneava contra ele, gritava; mas ele insistia. Quando ele já estava tentado tirar as minhas calças, alguém aparece na esquina do beco com uma cara preocupada e se aproxima de mim e do homem que me assediava. Era um jovem alto e magro, de cabelos pretos e com uma barba por fazer. Por momentos pensei que poderia ser um cúmplice do ladrão por se aproximar sem receio dali. Mas depois entendi pela sua expressão que ele ouviu os meus gritos e queria ajudar.
Ele perguntou:
' Está tudo bem aí moça ?'
Os meus pensamentos só diziam 'NÃO', mas não consegui emitir um som pois o medo acaboi por paralisar meus instintos.
Ele continuou calmamente olhando para mim e depois para o homem que por momentos se sentiu intimidado com a presença dele. Acredito que ele também ficou surpreendido com a aparição repentina do jovem! Mas ele reagiu mais rápido do que eu, e sacou logo de uma faca que ele tinha enfiada nas calças e apontado para mim e virando-se para o rapaz disse , ' está tudo bem cara, agora vai embora daqui que eu vou acabar a minha conversa com a mocinha aqui!
O rapaz olhou para a faca pouco surpreendido, e depois olhou para mim. Surpreendente como a violência de hoje em dia já não assusta as pessoas, pelo menos não aquele jovem. Infelizmente a minha figura não era a mais bonita, as minhas calças quase abertas uma faca apontada para ao pescoço e estava agora a ser consumida por um calor repentino de terror, lágrimas quentes a rolarem pelos cantos dos olhos, mesmo sem emitir um som chorava, mesmo sem perceber já estava em pânico. Acredito que aquele jovem quando olhou para mim viu todo o desespero que eu tentava não ter e de algum modo corajoso continuou ali calmamente olhando para mim e o ladrão como se aquilo não estivesse acontecendo, como se eu não estivesse sendo ameaçada de estrupo e agora de levar uma facada de um marginal qualquer.
O criminoso percebeu o mesmo e ficou irritado, e acabou me empurrando para trás dele e em seguida apontou a faca em direção ao jovem para o ameaçar para ele ir embora. O homem recuou um pouco com as mãos estendidas querendo recuar e tentando argumentar com o ladrão sobre o porque ele estava fazendo aquilo e que ele me devia deixar ir em paz.
Quando me vi atrás do ladrão e percebi que ele estava concentrado no homem a minha frente, decidi agir o mais rápido que pude, acredito que ninguém nem mesmo esperava o que aconteceu a seguir, mas meu instinto agiu mais depressa do que eu!
Então tirei um sapato e acertei com toda a força que pude contra a cabeça do ladrão, fazendo ele cair no chão inconsciente.
Me senti horrível, mas aliviada.
Ambos eu e o jovem ficamos a olhar o ladrão caído no chão, acredito que tanto ele como eu ficamos admirados com o que eu acabará de fazer. Mas depressa toda aquele espanto passou e o medo de ele se levantar e voltar a atacar-me foi enorme que procurei a minha bolsa que estava caída no chão, agarrei na mão do homem desconhecido e comecei a correr para fora dali.
Me senti horrível, mas aliviada.
Ambos eu e o jovem ficamos a olhar o ladrão caído no chão, acredito que tanto ele como eu ficamos admirados com o que eu acabará de fazer. Mas depressa toda aquele espanto passou e o medo de ele se levantar e voltar a atacar-me foi enorme que procurei a minha bolsa que estava caída no chão, agarrei na mão do homem desconhecido e comecei a correr para fora dali.
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