Bonito às vezes talvez; com o tempo vai desgastando tudo que para cada lado esforcei-me paara construir.
Fonte de vida o sol, as vistas que ninguem consegue afastar os olhos; meu presente da vida onde tudo reclina à minha solidão ruína.
Tudo gira volta ao mesmo e acaba devagar demais onde tudo o que sonhei, vive e experienciei passa como um filme de terror bem em cima das minhas vistas.
O tempo desgasta, corroí as veias de minha belez, que deixam bem claro que já não habitam dentro de mim. Pois precisam de novo hospedeiro para cumprir as suas próprias vaidades.
Com o tempo tudo passa, até a minha necessidade de se valer por mais daquilo que sempre pensei que poderia fazer mais do que sentido onde tudo ainda mais agora se fecha num futuro bem mais que presente no meu coração.
Dito palavras como carrasco que pendura em meu pescoço o preço da profunda vaidade de um tempo em que todos somos condenados por contada beleza extravagante de apenas uma pessoa. Que por sorte do diabo nasceu bonita demais para apenas ser chamada de humano.
Sou apenas mais que sobrenatural, onde tudo o que faço contenta a minha nociva felicidade. Onde cheio de gás metano consigo libertar as garras da beleza oriunda e explicitamente normal.
Tudo não passa de um mero engano, não há nada de errado; ser icónico, irreal e egoísta para com a minha própria alma subjulgar aos que vem de trás que conseguiram fazer o belo trabalho de elevar as barras da aceitação própria e apenas destruir todo o trabalho das mentes vindouras.
Que mal há de querer esmagar os outros com a cara da minha riqueza? De querer vender fantasias ao vento sendo que por dentro não interesse mesmo o que existe....
A transparência incomoda, grita por detrás de tantas mascaras que ganha mais força no seu conforto de maquiar o imperfeito.
Mas a perfeição está nos olhos de quem a descobre primeiro, tudo na verdade não passa de uma grande idealização das nossas matérias que acabam por deixar de existir assim que resolvemos maquiar mais do que um problema.
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