Por onde Andas, onde negas a tal sinceridade que um dia proclamastes por mim; passastes como um beijo que se junta entre meus lábios, saboreando virtuando minha juventude segurando entre mim e o desejo as tuas vontades.
Haja ainda um caminho, uma pequena luz que esmurece por entre várias portas, entremeados da escuridão que tapam os meus olhos esgueirando a saudade que em mim ficou, que entre o pecado e o jugo eterno acabam por espantar muito mais que as breves atuantes da vida.
Sabes o quanto de ti espero, o máximo de mim que entrego e o quanto de tudo o resto se coloca entre nós para consoante o nosso caminho andar perdido e desesperado.
Mostra-te a mim, errado pensante, sem onde colocar as moedas da aflição; quero ser abrigo, porto onde abarcas as tuas solidões viverei mil anos há espera de rendição de outros pecados que ainda estão dentro de mim. Que nem por mim sentem a saída, que não há em mim outra recepção que atracam com as setas rápidas do tempo que a cada minuto envelhecem o meu conhecimento atordoam as minhas escolhas e impedem-me de ver a luz de rendição que acabam como velhice em meus soltos cabelos brancos de preocupações, não sou eu o triste, nem o palhaço do sentimento que resta.
Sou apenas mais mero senão que impede muitos de saltar borda fora!
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