De que conta apenas um só coração se há imensos amores! Numa vida podemos amar tanta gente e apenas apaixonar-se completamente por um!
Faz sentido?! Não mas é onde o meu coração está. São tantas fases que penso na vida que uma delas é ser Franca. A franqueza de achar que tudo necessita de uma explicação lógica, algo que justifique o porquê de o olhar voltar de novo. Apenas sei ao qual me devo submeter mas há tantas vidas tantas possibilidades, tantas histórias que poderiam ser criadas ou juntas mas isso chega? Uma vida não chega, a minha presença não chega; o que tanto se procura está bem dentro de mim.
Sou eu quem disfarço tanto querer sem palavras, mas nada há de me satisfazer como minha própria companhia. Sou eu quem eu procuro e no entanto olho no espelho o reflexo de um desconhecido. Não será apenas amor, será desprezo? Todo o cuidado de procurar, encaixar em minha mente ao que me posso submeter, mas no final tudo o que procuro é simplesmente a minha companhia. Pois sozinha consigo ser muito mais que uma mera companhia que parece eterna. Mas no outro dia tudo começa outra vez e preciso ser capaz de conviver comigo mesma e de nada me conheço.
É aí que volto a procurar alguém que me entenda, me veja como sou, me aceite e que no final de tudo eu goste um bocadinho! I love you, do you still love me?
Muito complicado! Sou demasiado complicada, explicar, sentir me subtrair de onde não devia pertencer mas faço os meus números se encaixarem sem ser na perfeição só porque quero. Nunca uma conta de menos com menos irá dar positivo só mesmo o amor!
Tu lutas, oprimes o teu ser por algo que nem sequer compreendes e nem queres voltar a ser por ninguém! Desculpa não te menti apenas não procurei direito, deixei-me levar pela tua sombra de hombridade sem reconhecer os meus próprios defeitos! Sê tu o amor e revolta-te contra mim, não me procures, não me chames pelo nome. Descobre o que em mim há de errado para que no fim possa apenas descansar de consciência tranquila pela tua loucura que possa causar.
Admite é caótico amar sem saber se no final ainda não me pertences. Que a minha alma não subjulga o teu carinho e espera que por fim eu chegue a lembrar de ti a meio dos meus sonhos. Ainda há esperança, onde tudo fica desfeito, onde o meu mundo procura um equilíbrio para os dias em que nada podem fazer de verdade há falta de uma realidade habitual.
Chega de encontros, chega de tantos porquês não resultou de como poderia ser atrevido o nosso amor mas não resultou sabes eu olho-te como me vês e apenas pressinto que o nosso final não foi nesta vida que transcende algo imortal mas mesmo assim não foi aqui e não faz sentido ser aqui vivê-lo!
Nada faz tão bem que encontrar olhos que por algum universo se conectarem nem que fosse apenas para viver uma Li da história de amor sem exigências, com verdade e conformidade. Sereno nos seus pontos ativos e soberbo nas investidas.
Comentários
Postar um comentário