Saímos sempre a ganhar'
O valor de uma vitória coloca-nos no topo do mundo'
Muita coisa não importa só o sabor de uma conquista que tiramos da mão do fracasso'
Lutamos para colocar os eixos no lugar esperando que algo em nós faça o sentido certo, esperando a oportunidade como cães famintos esperam um pouco da misericórdia dos humanos que andam despreocupados demais para ver a angústia de seus olhos.
O mundo não para, engole-nos tão assustadoramente que senão seguirmos em frente acabamos a olhar para trás correndo o perigo de ficar entre a parede de concreto do desespero.
Tudo corre depressa demais e para se acostumar à demasiada falta de tempo há que saber onde estão os atalhos que levarão à glória de um amanhecer eminente.
Os que aplaudem nem tão pouco sabem o quanto se luta para levara vida desgarrada da veia, ninguém vê o quão lúcidos não estamos dragando o conhecimento em busca do perfecionismo de querer agradar uma vontade egocêntrica.
Sujeitamos por vezes para alimentar o ego ou então realizar os sonhos que em alguma vez pudemos ambicionar em nossos corações, pois nesta geração somos os impossíveis que empurram para frente tudo o que não passa de um estorvo da mente!
Mas há o lado obscuro de tudo poder ganhar, à vitórias que sabe tão mal, mesmo conquistando aquilo que se idealiza não há sabor de nada, o único sentimento que prevalece é como se de uma derrota se tratasse.
Não é preciso vencer todos os dias, não é necessário vencer sempre; ninguém anda em cima da crista da onde para sempre e tudo o que sobe um dia há-de de descer.
Somos voláteis inconstantes, perturbados com o meio que nos rodeia; permitindo a que tudo vire uma desculpa para o falhanço que poderá acontecer amanhã. Sempre uma carta na manga, há que sair por cima mesmo que isso signifique fechar os olhos para algo bastante óbvio como a derrota de sua própria mente.
Vender por metade tudo aquilo que algum dia colocamos em demasiado esforço. Tentar acompanhar um mundo que nos esforça a dizer que precisamos ser mais, mas que na realidade estamos anos à luz a sua frente. Tornando-nos alvos-fáceis que esquecem o quanto livres se é na realidade.
As vitórias tecem suas teias, fechando o conhecimento à nossa volta para que não se possa ver além disso, envaidecem o olhar progressista no qual se caminhava, deixando de lado a vitória de erguer a cada dia a curiosidade.
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