Quem se importa com as caras tortas que colocamos para fora ao tentar chamar a atenção ?
Quem se importa, ou finge que tem importância os desvios do nosso coração?
Que atrapalham a nossa mente nos mínimos assuntos lúdicos que ludibriados pelo amor conseguem desviar a falta de atenção maternal para um mundo desigual?
Impuros, testando ao máximo a falta de direção, impondo aos outros as nossas críticas mais duras a um ser igual a nós.
Falhamos pela falta de compaixão para com o nosso semelhante, tratamos tão mal a simpatia , querendo apenas um poucquinho mais de mau feitio.
Sabe assim tão bem ser carrasco dos outros?
Libertar em cima de apenas inocentes mesmo que preencham a ficha da culpa.
Manipulação conveniente, será que perdemos alguma coisa pelo caminho que impede-nos de ver a clareza nos olhos sedentos do semelhante que temos a frente.
Guiados pelos monstros que obtemos nos pontos frágeis da escuridão, deixando a porta de trás escancarada para eles entrarem a vontade e dominarem quando o nosso raciocínio não funciona por completo.
Como conseguimos viver quando não nos encaixamos numa realidade que pelo tempo deixou de ser a nossa acolhedora casa.
Aqui dentro, por tantos tropeços deixei a minha antiga morada para hoje encontrar-me noutro ponto da vida; mas o mar com suas ondas volta a levar-me de volta ao cais, meu porto seguro.
Mas já não sinto nada, meu coração já não reside ali, como irei consolidar esta situação?
Cada vez mais luto pelos sentimentos dentro de mim mesma, onde a cabeça diz segue e frente mas o coração compadece e caí sempre no mesmo ponto em favor dos tempos antigos. Relembrando como um viciado, prendendo, comprometendo o perfeito juízo a voltar atrás subjugando-se andando para atrás desaprendendo desaprendendo o que até ali já havia sido descoberto.
O que continuar a descobrir se o coração apenas quer ficar no mesmo lugar ou necessitar de ali fixar a sua morada... Precisa do perdão, de entender o que tão errado foi cometido compreender o crime passional que invadiu os corações alheios. De verdade o coração humano por vezes humilha-se demasiado sentido ainda na obrigação de ficar no mesmo sítio pois ali é onde terá a sua salvação.
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