Tempo ! Lapsos de uma memória sem a história por completo onde tudo o que houve dentro de nós pudesse ser apagado. Sento-me em teu lugar e espero, demasiado tempo, mais do que eu própria deveria, só para apenas entender que nossas vidas não passam de finas linhas regentes pelo amigo do tempo.
Melhor que a destruição entre nossos corações apenas a paixão consegue colocar os freios nas mentes desordenadas ao qual ainda hoje me limito a entender um pouco da sabedoria magistral ao qual meu ser foi submetida.
Graças a Deus, eu impedi os meus passos de caminhar em tua direção, de colocarem em perigo a sanidade que ainda poderia restaurar dentro de mim. O amor, a paixão a fúria entre os nossos desejos acabam por tornarem-se mais perigosos que os criminosos nas ruas. Roubam uma alegria que sempre nos acompanhou mas que nem o nosso reflexo sabia que existia. O olhar da morte que assombra na escuridão remota pode andar em cima de todas as cabeças que entendem muito bem o sabor da angústia presente nos dias corriqueiros dos que descem à cova do mal dizer. Somos apenas nós que encontramos a melhor pose, a melhor figura encantada, cheia de segredos que consegue esconder até dela própria.
Não sou apenas eu que escondo as minhas falhas, não somos nós melhores que os homens que andam sempre à procura de se derrubarem uns aos outros.
Somos como o tempo na areia, escorridos pela beleza, mas não passamos de muitos, não testemunhamos apenas a grandeza mas a sua imprudência ao conseguir tornar-nos a todos menosprezados pelo tempo, maltratados pelos senhores que tudo detém até não conseguirem mais ver além do que suas próprias sortes.
A sorte não é um algoritmo pensado, a exatidão de acontecimento desenrolados por gerações, o efeito surpresa apresenta-se como convidado intrusivo nas mentes do futuro. Por muito bem intencionados apenas a experiência de seus erros ditarão a importância de um mais além distante.
Comentários
Postar um comentário