Será que sou mais que suficiente ?
Há pelos menos uma história no nosso meio que corresponde à realidade, ela conta-nos o que queremos ouvir; ilude-nos da realidade fixada apenas em nossos olhos, cega-nos do perfeito ver do mundo que nos rodeia e por mais que a queiramos ver realmente apenas conspiramos com a teoria da ilusão.
Vejo-me em meus espelhos, que refletem as palavras que recebo dos meus hábitos todos os dias. Sonho apenas com desejos e ambições, cópias do que enche meu ser. Por vezes uma lavagem cerebral, poucas conversas que varrem dentro de mim os meus verdadeiros interesses; fazem-me perder tempo e isso eu odeio.
Preparo-me melhor do que devia, mas desisto muito antes de ideias estarem completas em minha cabeça. Mesmo assim desespero a consciência de onde quero verdadeiramente encontrar-me, luto pela separação dos dias que deixam de completar agonias da alma que chora sempre pelo mesmo.
Levanta-se todos os dias de manhã dependente do mesmo, como se a droga necessita-se de surtir efeito de novo dentro de mim. Duvido e coloco as questões imperativas ao entendimento dou tudo o que sou capaz de fazer sentido às exigências constantes que acabam por ser o ladrão da razão racional do sentido certo a seguir.
Será que ainda sou capaz ? De interromper a minha alegria de viver numa ilusão de forçar as minhas necessidades negligenciadas ao meus verdadeiros desejos a quem poderia seguir e satisfazer e fazer mais do que sentir.
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