Encontros perfeitos onde o coração baixa a sua guarda e termina na sua própria designação do amor! Os dias parecem longos, o futuro já não tem impossíveis, tão tenro, tão fraternal é muito mais que isso, é o íntimo de cada coração que acaba por deslocar não só as suas afeições mas também expõe suas fraquezas tornando-se dependente do imprevisível julgamento de outrem.
Já não há como o amor, perecem pelas estradas frios e calculistas sangrando por todos os lados descobrindo a falta que o juízo lhes faz em tempos onde a consciência não consegue ficar sozinha! Sentem-se encurralados mas choram de bocas caladas! Não querem fazer a parte fraca de tudo aquilo que construíram para mostrar a fortaleza de um amor eterno. Mas o eterno não existe, não na nossa forma tão humana e imperfeita; onde nossos olhos apenas brilham ao construir nossos próprios deuses perfeitos. Mas de que vale sermos tão exemplares para uma espécie que nunca está satisfeita com nada e que apenas anseia por sua destruição.
Esmaga o amago acreditando que assim não há traições mantendo firme a ilusão que um dia nada irá mudar, que os dias parecem ser os mesmos e podemos guardar aquilo tudo neste exato momento. Fazendo o tempo parar apenas para nós, deliciando-nos repetidamente com as lindas juras de amor! Parecem loucos que o ontem passou tão depressa para recordar que hoje todas aquelas palavras doces e fervorosas se fazem frágeis e inalcançáveis no dia de hoje. Tão inconstantes, esquivos mostram as duas faces de um distúrbio bipolar...
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