Chora agora.
Há conexões que enfrentamos sem nos darmos conta. Neste mundo, tudo é um misto de emoções — e, ironicamente, as expectativas são justamente o que mais tememos.
Às vezes, nossa grandeza não se encaixa em qualquer ambiente... se é que somos grandes.
Eu sei que não vou voltar. Sei que, para mim, isso seria perigoso. Por isso prefiro me afastar, a criar expectativas ou alimentar algo que não quero agora — e talvez nunca queira.
Está tudo muito confuso. E eu fujo da confusão. Gosto de clareza, de certezas.
Não sou apenas uma opção.
Se não for para ser a primeira, então prefiro não ser.
Neste mundo, começo a acreditar que nunca serei isso para alguém: alguém que seja admirada, que admire também, e que seja reconhecida como a escolha verdadeira.
Gostaria, sim, de reencontrar o meu passado.
Mas não assim.
Gostaria de encará-lo de frente, enfrentá-lo de verdade, e não apenas em pensamentos soltos ou suposições.
Desculpa, Deus,
Mas eu não consegui aguentar.
Não consegui esperar tanto.
Eu não jogo jogos.
E se perdi algo, digo isso com o coração partido:
Preciso me amar mais.
Não me sabotar.
Não cair de novo.
Se eu pudesse apenas demonstrar como o meu coração está tão apertado ao ponto de sair pela boca...
Nunca se sabe ao certo se tomamos a atitude certa — ou se estragamos tudo por ansiedade.
Mas acredito que dez dias é o suficiente para saber.
E se o silêncio continuar, que ele me sirva de resposta.
E que eu saiba respeitar o que me foi negado,
sem me negar mais.
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