O que mais transcende o saber é o saber viver!
Viver com a atitude de honrar o porquê da sua própria vida,
saber de onde viemos,
mas para onde devemos seguir,
para ultrapassar os percalços da vida.
Mostrar a essência, a personalidade de revelar o que realmente se quer
— e vivê-lo com intenção.
É ser-se próprio.
Quantas vidas vivi para chegar até aqui?
De quantas eu vivi?
E quantas desperdicei?
Posso ser eu, Uruguaiana?
Minha alma pequenina, guerreira,
com suas lágrimas de perplexo prazer…
E onde segues, minhas palavras,
até onde esconde-se o transcendental momento das minhas muitas vidas?
Que me ensinas muito mais do que o aperto no peito
do meu caos e destruição.
É uma luta constante entre a ameaça da tempestade em meus batimentos
e o saudoso sorrir em meus lábios.
Quanto tempo irá levar?
Quantos sonhos ainda terei de lembrar
e contemplar a perfeita definição em teus detalhes?
Saberei eu, quando o momento chegar,
o que se esconde por trás de cada reflexo?
Profundo azul deste sol sublime,
escolha, força do pulsar tão eloquente,
que se desfaz no dedilhar da vida.
Brisa fresca que invade meus pensamentos,
tornando vividas minhas ilusões
e comprometendo a razão questionável das minhas efêmeras escolhas.
Poderei ser eu, Uruguaiana?
Como se o calor da terra subisse através de meus pés,
desenhando as curvas não só do meu corpo,
mas do toque em minha alma,
até chegar ao cabelo enegrecido
que reluz o reflexo do sol.
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